fanzines de banda desenhada

sábado, novembro 28, 2009

Shock Fanzine - nº 28 - Out.08

Capa do Shock Fanzine, da autoria de Estrompa


Reprodução parcial (4 de 5 pranchas) da banda desenhada Contrato para Matar, da autoria (argumento, guião, desenhos e legendagem) de José Lopes


Excerto (3 de 4 pranchas) da banda desenhada Piso 6 Serviço 9 Cama 25, da autoria (argumento e desenho) de Estrompa


Puzzles! Excerto (3 de 7 pranchas) de uma banda desenhada da autoria de José Lopes (desenho) e Estrompa (argumento)

Desta vez, o sistema de ampliação é o seguinte: ao primeiro clic em cima da imagem, verifica-se a primeira dose de ampliação; voltando a clicar em cima da imagem, dá-se a grande e final ampliação

O fanzine Shock tem sido editado, intermitentemente - como é apanágio da maioria dos zines - desde 1983. Fez agora 25 anos de existência, o que faz dele o segundo mais antigo mantido em publicação, a seguir ao Boletim do Clube Português de Banda Desenhada.
Os responsáveis pela sua edição têm variado, mas o mais constante tem sido o editautor Estrompa, que, além de o editar, participa na feitura de várias bandas desenhadas, umas vezes como autor completo, outras (mais raras) apenas como desenhador ou argumentista. Actualmente, ele tem um parceiro fixo, José Lopes, sendo ambos os principais responsáveis pelo conteúdo de mais este exemplar, com uma excelente capa, da autoria também do experiente Estrompa, que chegou a trabalhar nas oficinas gráficas da Livraria Bertrand, mas que apesar disso faz coisas estranhas - começa a numeração das páginas logo no verso da capa! - mas, enfim, uma das regras dos fanzines é não cumprir regras...
Aliás, este desinteresse pelas regras abrange no Shock as ortográficas, em especial por parte do editautor, que avisa logo, desta vez com palavras propositadamente mal escritas e com alguma graça, "Êrrus urtrográfos e outros? Não me lixes!".
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Shock Fanzine
Nº 28 - Outubro 2008
Formato A4
Capa e contracapa a cores
Nº de páginas 28
Editor: Estrompa
Local da edição não indicado [Lisboa]
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Quem quiser ver alguma coisa sobre o Shock nº 27, datado de Dez. 2007, poderá ver o "post" de Jan. 15, 2008.

quarta-feira, novembro 25, 2009

Without Strings Attached - Nº1 - Abril 2008


Capa do fanzine



Eu sei o que tanto desejas (frase que está logo na prancha inicial) seria um bom título para esta bd. Quanto a quem a fez, ainda não consegui saber.

Não há nada no fanzine que diga quem são os autores das bedês, mas sei que esta A Caixa (em 2 pranchas) foi desenhada por Rodrigo de Oliveira, sob argumento de Manuel Espírito Santo


Vá lá que esta bd está assinada - P. Magalhães 2007)

A minha vasta colecção de fanzines - com exemplares desde 1972, ano I dos fanzines em Portugal - inclui três géneros:
I - Fanzines de Banda Desenhada
Aqueles que são preenchidos totalmente com bandas desenhadas, ou, eventualmente, também com alguns textos sobre BD;
II - Fanzines sobre Banda Desenhada
Os que, essencialmente, se dedicam a publicar textos de estudo, de crítica e de informação, podendo também incluir uma ou duas bandas desenhadas;
III - Fanzines com Banda Desenhada
Neste caso, o tema tratado pode ser completamente alheio à BD - a Música é o mais frequente - mas que também inclui bandas desenhadas, mesmo que apenas duas ou três.
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Without Strings Attached o fanzine a ser hoje aqui divulgado inclui-se nesta alínea III. Ou seja: os temas nele tratados são Cinema de Animação e Música, um texto literário, outro sobre o teatro de Marionetas do Porto, outro sobre BD, algumas ilustrações, e, claro, também reproduz bandas desenhadas (condição sine qua non para ser aqui referenciado).
Leiamos então excertos de alguns dos textos, divididos por temas:
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ANIMAÇÃO
Título: A Animação: procurem por ela em toda a parte
"(...) o que é que eu vejo nas suas (de Phil Mulloy) animações? Vida, em todo o seu esplendor. 'É difícil criar simplicidade?': foi o que o Phil Mulloy me disse. O homem que adaptou "O Velho e o Mar" de Hemingway duma forma perfeita, é disto que a animação trata. (...)
(...) História Trágica com Final Feliz é uma excelente animação, mas Regina Pessoa teve de olhar por ela e não é que se tornou no filme português com mais prémios de sempre? O original português é narrado pela Manuela Azevedo dos Clã e a dobragem em inglês é feita pela musa de vários filmes do Hal Hartley e uma das melhores actrizes que já vi, a magnífica Elina Lowensohn. (...)
(Excerto de texto não assinado)
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BANDA DESENHADA
Título: "O Mundo alucinante de Al Columbia"
Deambulando pelos caminhos da memória e das imagens particularizadas pelo excelente projeccionista de imagens e mensagens de um mundo nada utópico do mestre Al Columbia.
, oderia descrever com acutilância as suas histórias desenfredas onde vale tudo no "Biologic Show" ou nas páginas que ele foi fazendo para algumas antologias como: Blub, Zero Zero ou Taboo (antologia na qual brilharam as primeiras páginas de From Hell ou Lost Girls de Alan Moore).
Bocas grotescas e nós enquanto leitores a cairmos num abismo bem espelhado pelo Al Columbia, crianças que são um pouco sádicas e que brincam com os adultos; mentes dos personagens completamente alucinadas, nas quais parece que estamos a entrar nos mundos de Hyeronimus Bosch ou nas visões profetizadas por William Blake ou mesmo Aldous Huxley (no seu 'Portas da Percepção').
Poderia escrever sobre a fabulosa história publicada num dos números da revista Zero Zero, na qual é descrita com minúcia a amnésia que todos sofremos e porque é que não nos compreendemos uns aos outros apesar de sermos todos iguais.
Posso escrever um pouco sobre o episódio caricato do Al Columbia, que é convidado para acabar uma das obras primas da BD: Big Numbers, pedido feito pelo mago Alan Moore para a editora Tundra e que o Al Columbia recebeu os royalties quase por inteiro sobre 48 páginas (quando tinha feito só 3), mas como o Kevin eastman (editor da Tundra e criador das Tartarugas Ninja) e como o Alan Moore (o criador da obra Big Numbers) gostavam tanto do trabalho dele pagaram-lhe o trabalho das páginas todas sem sequer as verem e ele fugiu para Itália, pois já estava farto do mundo demasiado introspectivo da banda desenhada e encontraram-no em Itália a lavra pratos num restaurante qualquer.
Poderia falar-vos das inúmeras tentativas que fizeram, quer a Fantagraphics, quer montes de autores em geral para resgatar este autor mítico e que ele foi negando sempre: até poderia ficar muito rico com a banda desenhada ou a simples ilustração, segundo Kim Thompson (director da Fantagraphics) ou até as inúmeras tentativas de resgate por parte do já citado Alan Moore. Poderia escrever sobre uma das obras primas da banda desenhada de todos os tempos 'Doghead', que Al Columbia escreveu e desenhou (a única que ele finalizou). Na qual temas como o voyeurismo ou o suicídio são objecto de de estudo preciso:notam-se referências aos universos de autores como: Fellini, Lynch, Hal Hartley ou Franz Kafka e mesmo um Terence McKenna. Poderia também fazer a ligação com bandas como: Bauhaus, o universo do Bowie nos anos setenta, mas não, não pretendo fazer uma comparação seja com o que for (...)"
(Excerto de texto não assinado)
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MÚSICA
Título: "Uma escola Bauhaus
Através da união de esforços de 4 rapazes obteve-se um profundo conhecimento de ligações com mundos paralelos e interligados.
Oriundos de Northampton, Daniel Ash, David J. Kevin Haskins e Peter Murphy, criaram a famosa banda Bauhaus. Mas quem são os Bauhaus?
Conheço a sua música desde os meus 14 anos e, no entanto, continuo cada vez a descobrir mais coisas deles. Quando falei com o Peter Murphy pessoalmente, fiquei abismado, ali estava um dos ídolos da minha infância em carne e osso. Foi indescritível.
Volto à questão que sempre me martelou a cabeça: de quem eram aquelas palavras escritas no álbum "Mask", perguntava-me eu a mim mesmo em pequeno. Passados uns 8 anos, vim a saber que foram escritas por outro gajo de Northampton: Alan Moore que tinha trabalhado com o David J. na banda sonora do seu álbum de banda desenhada V for Vendetta que deu origem a um filme, mais ou menos interessante, mas distante da obra prima que é a bd.
Falei com o Peter Murphy de BD, de Cinema e claro de um dos ídolos dele: o Bowie (até tive sorte, pois depois no concerto ele cantou num encore um trecho do "scary monsters"(...) "
(Excerto de trecho não assinado)
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TEXTOS

1) Literário
Sem título
"A noite era calma, estava frio, estavam poucas pessoas na rua, as que estavam pareciam perdidas na perdida cidade. Cheguei à paragem e sentei-me, o autocarro já lá estava. Ainda era cedo, por isso acendi um cigarro. No chão ao pé do banco da paragem estava um saqco preto com um cordel vermelho a fechá-lo. era preto de plástico, era um saco de lixo, mas o seu aspecto embrulhado com todo o cuidado, não indicava que tinha lixo, teria algo de importante. Ningué estava por perto, alguém o deve ter esquecido... À minha frente do lado direito estava o autocarro que esperava, o motor estava a trabalhar, um pouco irritante (...)"
(Excerto de trecho não assinado)

2) Divulgatório
Título: Teatro de Marionetas do Porto
"Desde 1988, data da sua formação, o Teatro de Marionetas do Porto produziu e apresentou 23 espectáculos: Teatro Dom Roberto, Contos d'Aldeia, Entre a Vida e a Morte, Vida de Esopo, Miséria, Vai no Batalha, 3ª Estação e Máquina-Hamlet (co-produções com o Balleteatro Companhia), O Soldadinho, Joanica-Puff, IP5, Alice no País das Maravilhas (...) Os Encantos de Medeia, O lobo Diogo e o Mosquito Valentim e Cabaret Molotov. Todas estas produções representam experiências extremamente diversas ao nível da contemporaneidade do Teatro de Marionetas, procurando encontrar novas formas de concepção e manipulação de marionetas e novos caminhos no que diz respeito à interpretação e ao relacionamento com outras áreas de criação, como a dança, as artes plásticas e a música. (...)"
(Excerto de trecho não assinado)
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Without Strings Attached
Não indica data ou local de edição, nem número, nem editor
[nº 1] [Abril 2008]
Formato A5 - 30 páginas, mais capas
Capas em papel de cor, páginas a p/b
(O fanzine inclui um CD com entrevista aos "Magnesia")
Tiragem não indicada [100 exemplares]
Editores [Rodrigo de Oliveira e Manuel Espírito Santo]
Colaboradores: David Horta, Pedro Magalhães, Rodrigo de Oliveira, Manuel Espírito Santo
Local da edição: [Porto]

sexta-feira, novembro 20, 2009

Boletim do Clube Português de Banda Desenhada - nº 125 - Set. 2008

Capa do fanzine Boletim do Clube Português de Banda Desenhada, elaborada sobre desenho de Carlos Alberto para O Combate de Pembe Os textos das legendas de todas estas páginas de revistas antigas de BD ficam visíveis quando ampliadas. E como sabem os mais experientes, basta um simples clic em cima das imagens Quatro pranchas da bd Reconquista de Angola, realizada por Vitor Péon para a [revista] Mundo de Aventuras nos anos 1950, um dos seus períodos mais fecundos e onde se mostrava possuidor de todos os seus atributos - facilidade no desenho e grande expressividade. Em cima: Chaimite, banda desenhada reproduzida na [revista] Cavaleiro Andante, em 1955, teve autoria de Fernando Bento, de que aqui se mostram duas pranchas. O Combate de Pembe, apresentado na primeira página/capa da revista Mundo de Aventuras (nº367 de 23/8/1956), com a frase "Um episódio heróico da nossa História com a aventura empolgante de João Roby", e mais duas pranchas, teve autoria de Carlos Alberto. Capa da revista Diabrete (nº 875, de 17/11/1951) Três pranchas da bd intitulada O Ponto. Novas aventuras por causa de uma talhada de melão, da autoria de Fernandes Silva, publicadas na revista Diabrete. Capa da revista Camarada que é também a prancha inicial da bd Perigo na Selva, por Eugénio Roque Perigo na Selva, banda desenhada por Eugénio Roque, (in Camarada nº 17-7º Ano-2ª série- 22/8/1964), autor de assinalável talento que não chegou a alcançar a nomeada do irmão Carlos Roque, talvez por este, mais velho, ter decidido emigrar para a Bélgica, onde foi colaborador da Spirou. Eugénio, a dominar o estilo semi-realista, tinha também boa capacidade ficcional, como demonstrava este episódio em quatro pranchas. Prancha inicial da bd Matei-o a 24, da autoria de Victor Mesquita (desenho) e Machado da Graça (argumento), publicada parcialmente na revista Visão (início no nº 1 - 1 de Abril de 1975). O motivo de esta prometedora banda desenhada ter ficado incompleta deveu-se ao facto de ter havido uma espécie de sublevação interna e Victor Mesquita, director da revista e, na época, próximo do PCP, ter sido forçado a largar o cargo e terminado a colaboração, deixando incompletos os episódios Matei-o a 24 e Eternus 9 Um Filho do Cosmos. O estudo da autoria de Fernando Cardoso, a que deu o título de Expansão Portuguesa nas H.Q., compõe-se de um extenso texto (11 páginas) devidamente ilustrado, quer com imagens de bandas desenhadas ilustrativas do teor do texto, quer com fotografias de personalidades em foco no tema (a de Henrique Galvão, que se pode ver na imagem acima, é uma delas), e até reprodução de páginas de revistas (Vida Mundial, por exemplo) Capa desenhada por Júlio Gil para a revista Camarada (nº1 do 7º Ano - 2ª série - 11/1/1964), onde é apresentada mais uma aventura de Chico, um dos poucos heróis da BD portuguesa com acção em diversas aventuras. Em cima: três pranchas da bd O Chico e o Espírito de Fogo, da autoria de Júlio Gil, publicada na revista Camarada (nº 1 - 7º Ano - 2ª série - 11 Jan. 1964). Para quem viveu em Angola e conhece bem Luanda, a imagem da prancha inicial terá com certeza um fascínio especial, ainda mais por representar a baía daquela cidade na década de 1960, com os edifícios bem desenhados por um autor de BD que era arquitecto. Prancha inicial da bd Angola 1971, de Pedro (como então assinava Pedro Massano), publicada originalmente na revista Visão (nº 7, de 10/10/1975) Não se pode afirmar que o Clube Português de Banda Desenhada exista, em termos legais e oficiais. Não há corpos gerentes, não há sócios nem quotas, o único sinal de existência daquela colectividade amadora é o seu fanzine, editado por dois antigos sócios - Paulo Duarte e Fernando Cardoso -, que têm prazer em poder escrever sobre temas que lhes interessam, e para isso aproveitam o Boletim do clube para o fazer. E a verdade é que o fazem com qualidade, escolhendo temáticas inexploradas, beneficiando do facto de não terem limitações de espaço - o Boletim varia de número de páginas consoante o critério dos coordenadores -, nem de verbas - a tiragem é limitada tendo em conta os sócios (enfim, os que foram sócios...) ineressados e mais uns exemplares que os coordenadores decidiram oferecer a algumas entidades (Biblioteca Nacional de Portugal, Bedeteca de Lisboa, CNBDI da Amadora). O presente número 125, a que aqui estou a fazer referência, engloba o terceiro e último capítulo do tema Expansão Portuguesa nas HQ (a expressão adoptada pelos coordenadores tendeu para Histórias aos Quadradinhos, em detrimento de Banda Desenhada, algo que subtilmente parece depreciar a própria nomenclatura da colectividade em nome da qual editam o Boletim). As bandas desenhadas foram seleccionadas, tal como as dos dois números anteriores dedicados ao tema, de diversas revistas portuguesas de BD, e, naturalmente, de um naipe variado de autores, nomeadamente Vítor Péon, Fernando Bento, Carlos Alberto, Eugénio Roque, Fernandes Silva, Victor Mesquita, Pedro Massano. --------------------------------------------------- Boletim do Clube Português de Banda Desenhada Nº 125 - Setembro 08 Formato A4 - 104 páginas Editor: Clube Português de Banda Desenhada Lisboa Coordenadores: Fernando Cardoso e Paulo Duarte Arranjo gráfico: Fernando Cardoso Há duas edições: Uma, toda a cores, de apenas 7 exemplares, com destino pré-estabelecido (preço não fixo, dependendo do número de páginas, mas a rondar €50); outra, toda a preto e branco, em 31 exemplares, também já pré-destinados para entidades oficiais, e alguns interessados, antigos sócios do CPBD.

quarta-feira, novembro 04, 2009

Folha Volante - Nº 240 - Novembro 2009


Imagens de cima:
Matriz que é reproduzida em cópia digital unicamento a preto, porque a cores seria demasiado caro para um fanzine distribuído gratuitamente...
Imagens de baixo:
As cópias do fanzine, tal como são distribuídas aos participantes da Tertúlia BD de Lisboa





Folha Volante é um slimzine (assim se classificam os fanzines muito pequenos ou de corpo esguio)que - repito o que disse em postagens anteriores - distribuído gratuitamente nos encontros da Tertúlia BD de Lisboa.
Este, de cor verde clara, é utilizado para divulgar na tertúlia bandas desenhadas que aparecem em jornais ou respectivos suplementos/revistas, e que passam despercebidas a muitos dos participantes daquela associação informal.
Além de chamar a atenção para o facto de haver BD a ser publicada, cumpre-se igualmente a finalidade de dar assuntos para conversa girando à volta da banda desenhada - e faz sentido, digo eu, que numa tertúlia bedéfila mensal se dê prioridade à troca de impressões sobre esse tema...
Desta vez a bd reproduzida (2 pranchas), da autoria de Nuno Saraiva, foi "pirateada" do suplemento/revista Tabu, em edição conjunta com o semanário Sol, que publica, a cores, esta série intitulada Na Terra como no Céu, criada integralmente pelo já citado autor (argumentista/desenhador/colorista/legendador, 4 em 1), fazendo humor à conta da gripe A ("gripá", como dizem os locutores da rádio e da televisão, forma feia de dizer que acabamos todos por copiar).
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Folha Volante
Nº 240
3 Novembro 09
Formato A4 - (Uma folha A4, de cor verde) fotocopiada frente e verso a p/b
Fanzine aperiódico
Tiragem: 100 exemplares
Distribuição gratuita na Tertúlia BD de Lisboa
Editor: Geraldes Lino
Apartado 50273
1707-001
Lisboa

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