I know Mohammed is u're bitch - Eu vi-te no Martin Moniz... - Nº 0 - Dez. 06

Capa desenhada por Jucifer

Mais um fanzine (slimzine) editado pela faneditora Jucifer, com um título extensíssimo que jamais memorizarei. Não o vou repetir, está em epígrafe. Qualquer das hipóteses que a jovem e imaginativa editora/autora de BD indica, não ajudaria muito a fixá-lo, sendo que a maior parte deles, embora mais curtos, é também bizarra.
Escreveu ela no verso da capa:
"Este fanzine podia ter-se chamado: The Zeal Vibe, Rocket to Hell, Badly dressed dogs, Banana Buzzkill,Beavers at nine, Bi-polat saint, Captain Crunch for lunch, Disco Jesus, Ainda 'tá virgem, Dá-me os teus dados, Preservo bastante, e outros.
Foi posto à venda a 16 de Dezembro, primeiro dia da Feira Laica. Não pude lá estar, só fui no dia seguinte, apenas havia exemplares da 2ª edição (a 1ª, composta por 20 cópias, tinha-se esgotado, nada de estranhar, em vista da curta tiragem).
Mas claro, fiquei lixado com a faneditora, a minha amiga Júcifer (ela é mais Lúcifer...), tinha-se esquecido deste inveterado coleccionador de fanzines. Ainda por cima, no blogue da Chili Com Carne (www.chilicomcarne.blogspot.com) vê-se que a capa tem diferenças, cujas começam logo na disposição do longo título (só se mantém o erro na palavra Martin, que é Martim, o do Moniz...). Prancha inicial (1 de 7) da bd realizada pela editautora Jucifer

Ampliando a imagem da prancha, poderá ver-se que as legendas estão em inglês. Isso porque a intenção é de colaborar com o Pitchu! que foi para a Noruega (ver "post" de 13 de Maio, que a ele se refere), e levou para lá o vírus dos fanzines.
Neste número zero colabora também Marte, autor a solo da bd em vinhetas-prancha "Granda Som", e argumentista para a desenhadora Jucifer da bd "Marduk".

I know Mohammed is u're bitch Eu vi-te no Martin (sic) Moniz
Capa em cartolina amarelo torrado, miolo 16 páginas p.b.
Formato 10,5x15cm (tipo A6)
Editora: Jucifer
Lisboa
e-mail: jucifer@walla.com

Folha Volante - nº 166 e 167 - Dez.06

Frente do fanzine (tipo slimzine) Folha Volante nº167, de 19 Dez.

No verso deste zine está reproduzida uma banda desenhada de Nuno Markl, que pode ser vista num "post" com data de Dez. 23, no meu outro blogue, o Divulgando Banda Desenhada, cujo endereço é:
http://divulgandobd.blogspot.com
Frente do fanzine Folha Volante nº166, de 19 Dez.

Este pequeno zine (não em tamanho, que é o A4, mas reduzido apenas a uma folha, com impressão frente/verso) obedece à seguinte planificação: na data da realização da Tertúlia BD de Lisboa (TBDL), edito sempre dois números, em papel de cor verde, mas com dois matizes diferentes.
Um deles, em papel verde alface, é dedicado a reproduzir notas críticas e/ou divulgatórias, "pirateadas" de jornais (ou de outro qualquer "medium");
O outro, em papel verde claro, funciona como forma de divulgação de bandas desenhadas, quer em tiras ou empranchas, sacadas das mais diversas publicações.
Ambos os números mensais destinam-se a distribuição gratuita na acima citada tertúlia.
Neste Dezembro houve duas edições de cada um deles, devido ao facto de ter havido dois encontros da TBDL: o normal, na primeira 3ª feira do mês, para o qual editei os nºs 164 e 165; o Encontro Especial de Natal, onde foram distribuidos os que aqui são mostrados.

Folha Volante
Fanzine aperiódico gratuito, distribuído aos participantes na Tertúlia BD de Lisboa
Editor: Geraldes Lino
Apartado 50273
1707-001 Lisboa
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"Post" remissivo
Set. 6 - Folha Volante nºs 158 e 159
Agosto, 13 - Folha Volante nºs 156 e 157
Jul. 31 - Folha Volante nºs 154 e 155
Fev. 8 - Folha Volante nº 145
Jan. 24 - Folha Volante nº 143

Mesinha de Cabeceira - nº 200 - Dez. 06

Capa do fanzine Mesinha de Cabeceira Popular, sob desenho de Cláudio Parentela e "lettering" de João Maio Pinto

Como sabem os fanzinistas, quer os que editam fanzines, quer os que os compram, e ainda quem os elege como motivo de estudo e teses universitárias, estes magazines editados por fãs primam por desconcertar quem procura neles alguma coerência.
No caso concreto de mais esta edição do [zine] Mesinha de Cabeceira Popular, há logo na capa um pormenor, o nº 100, quantidade de edições invulgar, que atrairá a admiração de quem não lhe tenha seguido a trajectória, e um sorriso cúmplice para quem saiba que o número real será o 20. Outro pormenor que desalinha a edição é aparecer no título o adjectivo "popular", coisa que nunca tinha sido escrita antes.
Para além disso, há a considerar a elevada qualidade gráfica do objecto artístico de recente realização, e do numeroso grupo de prestigiados colaboradores nacionais e alguns estrangeiros.

Prancha inicial (1 de 2) da banda desenhada Ícones Populares, da autoria de André Lemos

Lista de autores nacionais, pela ordem de entrada nas gavetas da "mesinha de cabeceira": João Maio Pinto, Joana Figueiredo, Pedro Zamith, Filipe Abranches, André Lemos, J. Coelho, Pepedelrey, S.G. e José Feitor.

Nota do bloguista: Aos admiradores de algum destes autores-artistas da BD, esclareço que há uma vinheta, ou prancha, das bandas desenhadas de cada um deles, no blogue Divulgando Banda Desenhada (endereço: http://divulgandobd.blogspot.com).

Autores estrangeiros (Ilustração e BD): Brian Chippendale, Jacob Klemencic, Claudio Parentela, Eric Braun, Tommi Musturi, Stijn Gisquiere, Jano, Katharina Hausladen & Dice Industries, Monia Nilsen
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Mesinha de Cabeceira - #200 (nº real: 20)
Formato: 21x26cm

Apoio: Instituto Português da Juventude - Lisboa
Capa e contracapa de cartolina, a cores; miolo, com 72 páginas, a maioria a p.b., outras a cores
Editor: Associação Chili Com Carne

Apartado 215 / 2751-903 Cascais

Tertúlia BDzine - nº 109 - Dez. 06

Capa composta pela prancha inicial da banda desenhada Kull -O Fim, da autoria de Nuno Sarabando (desenho) e Hugo Jesus (argumento)

A imagem reproduzida constitui a capa do fanzine Tertúlia BDzine, editado expressamente para distribuição gratuita na Associação Informal Tertúlia BD de Lisboa.
Este nº do TBDZ tem data de 19 de Dezembro, dia em que se realizou a Tertúlia de Natal /2006, evento anual, natalício, que faz parte da mensal Tertúlia BD de Lisboa.
A banda desenhada de que aqui se mostram duas pranchas (a primeira página e a última do fanzine) está integrada num ciclo de homenagens a Robert E. Howard, dirigido por Daniel Maia. Última prancha da bd acima descrita, que preenche também a última página do fanzine em apreço.
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Desta bd pode ser visto mais um detalhe no blogue Divulgando Banda Desenhada, no endereço http://divulgandobd.blogspot.com

BandaDezinenhada - nº 2 - Nov. 06

Capa do BandaDezinenhada

A imagem que acima está visível foi retirada da Net, dum webzine alojado na World Wide Web, num site tão conhecido como é o BDesenhada (www.bdesenhada.com)
Do exemplar que vai ser integrado na minha fanzineteca pessoal - porque agora editado no pioneiro suporte de papel, tendo pois passado à forma de fanzine tradicional -, dele reproduzo a capa e uma das páginas. Trata-se já do nº2, composto o seu miolo por bandas desenhadas em formato de tiras dedicadas aos videojogos, começadas a publicar num webcomic alojado no site "Insert Coin", com o endereço Insert Coin. Comic, cujo não tem, actualmente, nada a ver com BD.

Os autores destas tiras foram João Brandão - responsável pelo argumento, coloração e "shading" - e Nuno Sarabando - de serviço ao desenho propriamente dito.

As vinte e oito tiras reproduzidas originalmente no sítio "Insert Coin", foram realizadas em língua inglesa. Entretanto, nesta sua reposição no muito activo

www.bdesenhada.com

foram traduzidas as nove iniciais para a língua materna dos autores.

Esta edição bilingue, já passada a papel, passará a constar na minha bedeteca pessoal, com a devida nota esclarecedora de se tratar de uma versão impressa obtida da Net. Até prova em contrário, serei talvez o único fanzinista a possuir uma cópia integral, a cores, em papel (tal como já acontece com o nº 1). Fico à espera de alguém que me diga ter feito o mesmo...

BandaDezinenhada - nº 2 - Nov. 06 / Editor: Nuno Pereira de Sousa / Design: Rodrigo Ramos / Autores: Nuno Sarabando e João Brandão / Local: Porto

BandaDezinenhada - nº 1 - Out. 06

Capa do webzine "BandaDezinenhada" - nº 1

O sítio BDesenhada.com resolveu lançar-se numa área que, entre nós, julgo ser quase virgem (digo eu, que não sou netaddict, mas, se calhar, até já houve algum anterior), o dos webzines (eu considero a nomenclatura de e-zines para classificar fanzines em suporte electrónico, como acontece com os editados em CD).
Para tal desiderato, o Enananes editou já dois episódios da série de BD, A Banda, o primeiro dos quais teve o título de A Gripe, no webzine BandaDezinenhada.

O autor do desenho e argumento, Nuno Cunha, desconhecido na área da BD até há pouco, é apresentado (com direito a foto, embora envolta em algo parecido com nevoeiro) numa das páginas do webzine, é bracarense, tem vinte e sete anos, licenciou-se em Comunicação Social. Prancha inicial do episódio A Gripe, da autoria (desenho e argumento) de Nuno Cunha

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BandaDezinenhada

Nº 1 - Outubro 2006

Editor: Nuno P. de Sousa /"Site" BDesenhada.com, endereço www.bdesenhada.com

Design: Rodrigo Ramos

Formato A4

Porto

Tertúlia BDzine - nº 108 - Dez. 06

Capa do [fanzine] Tertúlia BDzine nº 108 (de 5 de Dezembro de 2006), e prancha inicial da mangá Noeru, da autoria da jovem mangaka Vanessa Nobre

Há um crescente e visível entusiasmo, tanto da parte de leitores como de autores, pela banda desenhada japonesa, cujas características temáticas e estilísticas se destacam visivelmente das correntes europeias e americanas.

Talvez devido a essa diferenciação, há entre nós, na camada mais jovem de autores(as) de BD, uma série de seguidores desse tipo de BD japonesa. Vanessa Nobre é mais um nome a acrescentar à lista dos(as) nossos(as) mangakas.

Última prancha da mangá Noeru também última página do fanzine
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Post remissivo

Deste tema Mangá made in Portugal há referência neste blogue a outra mangá editada em fanzine:

2006 - Julho, 9 - Fanzine Sketch Book nº 2 - Autores: Pedro Roxo Nogueira (desenho), Paula Cunha (argumento)

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Para ver ainda outro texto acerca do mesmo tema Mangá made in Portugal, num outro tipo de publicação, aconselha-se uma visita ao blogue Divulgando Banda Desenhada, no endereço

http://divulgandobd.blogspot.com

Exposição e Feira de Fanzines na Faculdade de Letras de Lisboa

Panfleto (ou "flyer") do evento fanzinéfilo, patente entre 4 e 7 de Dezembro

Nota de última hora:
A DATA DO FECHO DO EVENTO FOI ALTERADA, PELO QUE A EXPOSIÇÃO ESTARÁ PATENTE ATÉ DIA 15 DESTE MÊS.

Imprevisivelmente, eis que os fanzines dão azo a uma exposição/feira, implantadas em pleno átrio da Faculdade de Letras de Lisboa. O que, decerto, terá muito útil consequência cultural: umas centenas de jovens universitários vão tomar contacto com um tipo de publicação alternativa que, apesar da sua longa existência (com início em 1929 nos Estados Unidos, a seguir na década de 60 em França, e desde 1972 em Portugal) , ainda, e sempre, ao que parece, constitui novidade para muita - oh tanta! - gente, mesmo nos meios mais cultos, os universitários, e até mesmo entre a chamada "inteligentzia".
A acompanhar a exposição/feira há um bem elaborado (na generalidade) texto de João Bragança - que trabalha como professor, mas que, nas nas horas vagas, edita o fanzine Succedâneo -, de que reproduzo os parágrafos iniciais:

"O que é um fanzine?
A palavra fanzine tem origem na junção das palavras fan(atic)+ (maga)zine, utilizando-se por vezes só a abreviatura "zine". Os fanzines são publicações de carácter marginal, que são distribuídas e/ou publicadas, pelos próprios editores e são explicitamente não profissionais (Stephen Duncombe). São ainda caracterizadas pelo seguinte:
-São publicados irregularmente, a edição é feita ao ritmo que o editor entende.
-Têm baixa tiragem (entre 50 a 200 exemplares).
-A impressão é de baixa qualidade - normalmente são impressos em fotocópia ou com outros meios baratos e acessíveis, muitas vezes artesanais. Acompanham os meios tecnológicos da época, seja o duplicador offset, a fotocopiadora, a impressora do computador pessoal (...)"

Só tenho a acrescentar, caro João Bragança, que, quando te referes à "impressão de baixa qualidade", com certeza que te referes a Portugal, um país pobre onde os faneditores padecem, na sua maioria, de limitações económicas. Porque, se fores ao Festival de BD de Angoulême, verás que uma parte significativa dos fanzines franceses são impressos em bom papel, num "offset" normal.

Voltando à Exposição/Feira:
Já contactei com duas das pessoas ligadas à organização do evento: Ana Sereno e Ivo Santos. (ou Yves Berndt dos Santos, outra forma de identificação daquele jovem).
Para os dois, os meus parabéns pela organização. Há variadíssimos fanzines pendurados nas colunas, e os expositores horizontais estão repletos, proporcionando um panorama fanzinístico bastante positivo.

Só um reparo: a fanzinelândia portuguesa, no que se refere aos fanzines de banda desenhada, poderia estar mais bem representada, quer na exposição, quer na banca de vendas. Mesmo assim encontram-se expostos alguns espécimes raros, como é o caso do [fanzine] Facada Mortal.
Felicito os organizadores pela iniciativa, e pela qualidade que imprimiram a ambas as componentes do evento.

O Hábito Faz o Monstro - Nov. 06

Capa do nº 7 do fanzine O Hábito Faz o Monstro, ilustrada com a apropriação da imagem do "poster" dum concerto dos The Cramps
Este número representa uma Edição Especial dedicada ao tema "O Jovem Queria Dor de Amor"

Convém esclarecer desde já os potenciais interessados em coleccionar este fanzine, da realidade dos factos: enquanto editor, Lucas Almeida (no papel de autor, é um jovem criador, aliás, "queria dor") tem um critério com muito de originalidade e pouco de lógica: os números do seu zine são algo incertos, estão editados sequncialmente do 1 ao 3, depois saltam para o 5, e a seguir para o 7, este o mais recente, deste Novembro.
É assim o espírito dos fanzines, liberdade e imaginação ao poder!

Prancha inicial da banda desenhada Filosofia Infernal , da autoria do editor (ou melhor: do editautor) A prancha seguinte da história (reproduzida acima) apresenta-se sob aspecto algo original: quando a personagem principal conta a um amigo o problema em que se encontra, após ter-se apaixonado pela primeira vez, a sua "fala" é colocada em fundo, preenchendo todo o espaço que rodeia as figuras.

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O Hábito faz o Monstro - nº 7 - [Novembro 2006] - Formato A4 - 24 páginas (capa e miolo) , todas a preto e branco.

Editor - [João Lucas Almeida]; Tiragem - 50 exemplares

Local da edição - Carcavelos (o anterior foi no Porto)

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"Post" remissivo: há mais uma entrada com o fanzine "O Hábito Faz o Monstro".

Ver na coluna Archives, em Maio, 23