Mesinha de Cabeceira - nº 200 - Dez. 06
Capa do fanzine Mesinha de Cabeceira Popular, sob desenho de Cláudio Parentela e "lettering" de João Maio Pinto
Como sabem os fanzinistas, quer os que editam fanzines, quer os que os compram, e ainda quem os elege como motivo de estudo e teses universitárias, estes magazines editados por fãs primam por desconcertar quem procura neles alguma coerência.
No caso concreto de mais esta edição do [zine] Mesinha de Cabeceira Popular, há logo na capa um pormenor, o nº 100, quantidade de edições invulgar, que atrairá a admiração de quem não lhe tenha seguido a trajectória, e um sorriso cúmplice para quem saiba que o número real será o 20. Outro pormenor que desalinha a edição é aparecer no título o adjectivo "popular", coisa que nunca tinha sido escrita antes.
Para além disso, há a considerar a elevada qualidade gráfica do objecto artístico de recente realização, e do numeroso grupo de prestigiados colaboradores nacionais e alguns estrangeiros.
Prancha inicial (1 de 2) da banda desenhada Ícones Populares, da autoria de André Lemos
Lista de autores nacionais, pela ordem de entrada nas gavetas da "mesinha de cabeceira": João Maio Pinto, Joana Figueiredo, Pedro Zamith, Filipe Abranches, André Lemos, J. Coelho, Pepedelrey, S.G. e José Feitor.
Nota do bloguista: Aos admiradores de algum destes autores-artistas da BD, esclareço que há uma vinheta, ou prancha, das bandas desenhadas de cada um deles, no blogue Divulgando Banda Desenhada (endereço: http://divulgandobd.blogspot.com).
Autores estrangeiros (Ilustração e BD): Brian Chippendale, Jacob Klemencic, Claudio Parentela, Eric Braun, Tommi Musturi, Stijn Gisquiere, Jano, Katharina Hausladen & Dice Industries, Monia Nilsen
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Mesinha de Cabeceira - #200 (nº real: 20)
Formato: 21x26cm
Apoio: Instituto Português da Juventude - Lisboa
Capa e contracapa de cartolina, a cores; miolo, com 72 páginas, a maioria a p.b., outras a cores
Editor: Associação Chili Com Carne
Apartado 215 / 2751-903 Cascais
5 Comentários:
Os números terão importância para algumas pessoas mas não para todas.
Depois de durante alguns anos ter lançado números aleatórios do Sine Die (graphzine), decidi fazer a versão www com o nome Sem Data Marcada.
Olá Pampam
Eu tenho essa noção bem clara, em relação aos fanzines (tenho uns milhares de exemplares). Mas, para quem quiser fazer um livro sobre esse tema(eu e o Leonardo De Sá, por exemplo, fizemos o "Dédalo dos Fanzines, englobando os que foram editados em Portugal entre 1972 e 1997), já a perspectiva é diferente. Saber o número e data da edição, para o efeito de historiar o tema, não é um pormenor dispiciendo.
E é para essas pessoas (as que se dedicam à divulgação destas artes) que convém ter tudo direitinho, número, data, tiragem, etc...!
Porquê o esquecimento de argumentistas como Marte ou Nuno Duarte na ficha dos autores? Serão menos autores que os outros?
Os argumentistas são tão autores como os outros (eu próprio já fiz argumentos de BD, por isso não tenho razão alguma para não ter consideração por esse trabalho). Aconteceu a omissão involuntariamente. Também respondi a uma crítica/censura pelo mesmo motivo, feita pelo Adalberto Barreto (da Bedeteca de Lisboa) no blog Divulgando Banda Desenhada (http://divulgandobd.blogspot.com).Peço desculpa aos argumentistas Marte e Nuno Duarte e já corrigi esses lapsos.
Grato pela chamada de atenção.
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