fanzines de banda desenhada

segunda-feira, janeiro 18, 2010

Cheiras mal da boca - S/ nº - Dezembro 08

Ilustração da capa da autoria de Pedro Augusto

Prancha da autoria de Adriano "Girafu" Silva
Prancha da autoria de Cláudia Loureiro

Prancha da autoria de Diana Carvalho


Prancha da autoria de Fábio Moura



BD em duas pranchas, da autoria de Mariana Teixeira


Prancha da autoria de Pedro Costa


Prancha da autoria de Vânia

À procura do seu próprio estilo e da melhor forma de se expressarem graficamente, é o que se depreende das pranchas acima expostas, realizadas por um conjunto de alunos/as do 1º ano do Curso de BD/Ilustração do ESAG, a trabalharem para a única licenciatura nestas matérias existente em Portugal.
Por conseguinte, todos quantos se sentem com inclinação para fazerem Banda Desenhada e/ou Ilustração (artes afins), terão de contactar este estabelecimento de ensino em Guimarães.
As imagens acima reproduzidas são apenas uma parte do conteúdo do fanzine. Mas para os interessados em contactar alguns dos participantes no fanzine e saberem novidades, aqui ficam os respectivos e-mails:
Pedro Augusto - candy_gums@hotmail.com
Rui Teixeira - ruy_filipe@hotmail.com
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Cheiras mal da boca
Sem nº
Formato A5
Capa e contra capa, e miolo com 16 páginas
Tiragem - Não indicada
Data da edição: 5 Dezembro 2008
Edição colectiva de alunos da ESAP-Guimarães G
Guimarães

sábado, janeiro 16, 2010

Cheira a Mofo - S/nº - Dezembro 08

Capa do fanzine, ilustração da autoria de Cristiana Pinto


Em cima: uma bd curta, em duas pranchas, de Patrícia Guerra


Em cima: a bd em 2 pranchas de Diogo Granjo

No índice do zine indica que as páginas de 11 a 16 são de Sara Santos, e esta curta bd, com apenas duas vinhetas, está na página 12.
Mas a personagem feminina diz: "Será que a Sara vai ter menino ou menina? Merda!! falhei um ponto!".
Então a Sara, desenhadora, estará a falar dela própria através da personagem? Ou será que estas duas muito boas imagens foram feitas por Marco Mendes, um dos professores do curso, que é exímio a fazer retratos?

Em cima: "Viva o aborto", por Sara Santos

"Este fanzine é o resultado do trabalho efectuado pelos alunos do terceiro e segundo ano do curso de banda desenhada e ilustração da ESAP-Guimarães.
Estes desenhos resultam de propostas de trabalho e desenhos livres."
Asim se apresentam os editores/autores participantes no fanzine, que editaram também, na mesma data, mais dois outros, com os desconcertantes títulos (só possíveis nos fanzines, publicações amadoras livres de tutelas e de peias), Cheiras mal da boca e Cheiras mal dos pés, que igualmente aqui registarei.
Saliento a banda desenhada de Patrícia Guerra, em duas pranchas, apenas com as seguintes chamadas de atenção: lamento que a bd não tenha título (um pormenor algo redutor), e os originais deveriam ter sido realizados em formato A4 (presumo que tenham sido em A3), para aguentarem a redução da legendagem para A5, que ficou pouco legível.
Diogo Granjo demonstra boas possibilidades para a BD em registo figurativo.
O mesmo direi de Sara Santos, que na bd Os Morangos com açúcar dão-me sono (aproveito para título a primeira frase, como se costuma fazer para a poesia) demonstra uma capacidade invulgar para o desenho da figura humana, incluindo a expressividade dos rostos. Ainda realce para a sua bd Viva o aborto, com um desenho perfeitamente enquadrado no tema, uma simples mas boa planificação,bem como uma correcta legendagem.
Pena é que não tenham feito o mesmo que os editautores do fanzine Cheiras mal da boca, os quais indicaram os respectivos emails.
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Os meus agradecimentos a Pedro Vieira Moura, um dos professores deste curso, que foi quem me forneceu um exemplar do fanzine sob apreço, e ainda outros dois, de que falarei em próximas postagens.
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Cheira a Mofo
Formato A5
Sem nº
Capa e contra capa, e miolo com 16 páginas
Tiragem - Não indicada
Data da edição: 5 Dezembro 2008
Edição colectiva de alunos da ESAP-Guimarães
Guimarães

quarta-feira, janeiro 06, 2010

Murmúrios das Profundezas - Fanálbum - Junho 08

Capa do fanálbum



Em cima:

As três pranchas iniciais (3 de 8) do episódio Horrores de Blackcreek Mountain, da autoria de Rui Ramos (desenho, argumento e colorização)





Em cima:

As três primeiras pranchas (3 de 8) do episódio Conflito de Titãs, da autoria de Vanessa Bettencourt (arte), Flávio Gonçalves (argumento) e Rui Ramos (colaboração)






Em cima:

As três primeiras pranchas (3 de 7) do episódio O Estranho caso de Edgar Pickman, da autoria de Diogo Carvalho (arte), Diogo Campos (argumentto) e Rui Ramos (colorização)





Em cima:

Três pranchas (3 de 8) do episódio Êxodo de Yithia, da autoria de Luís Belerique (arte), Luís Belerique e Ricardo Reis (argumento)







Em cima: Três pranchas (3 de 8) do episódio Transpor o Abismo, com arte de Vanessa Bettencourt, argumento de Diogo Campos e Rui Ramos, coordenação de Luís Belerique






Em cima:
Três pranchas (3 de 4) do episódio Rua dos Remorsos, de Phermad (desenho) e Rui Ramos (argumento)

Se um magazine editado po um fã é um fanzine, em idênticas circunstâncias um álbum será um fanálbum.
Claro que o conceito, quer de fanzine, quer de fanálbum, está aqui reduzido à sua expressão mais simples. Porque, numa acepção mais abrangente, tanto o fanzine como o fanálbum podem ser editados por um grupo de fãs, ou até por uma associação ou editora amadora sem fins lucrativos.
Ainda destrinçando os conceitos: enquanto que fanzine (ou zine, forma simplificada) tem um título que se mantém durante a publicação do magazine, que é numerado sequencialmente, o fanálbum apresenta-se sob um título que não mais volta a aparecer, e não tem numeração.
A peça que a seguir se apresenta insere-se, pois, no conceito de fanálbum, uma variante de fanzine.
Murmúrios das Profundezas nasceu da paixão de Rui Ramos pela obra de Lovecraft, e foi ele o principal responsável pela edição. Mas a obra surgiu pelo trabalho de conjunto de um colectivo amador sob o nome de R'hlyeb Dreams, criado para o efeito, ao qual se associaram os seguintes autores (desenhadores e argumentistas):
Diogo Campos, Diogo Carvalho, Flávio Gonçalves, Luís Belerique, Phermad, Ricardo Reis, Rui Ramos e Vanessa Bettencourt.
Editado em bom papel, e com excelente apresentação gráfica, o fanálbum comporta os seguintes episódios:
1. Horrores de Blackcreek Mountain - Arte e argumento: Rui Ramos
2. Conflito de Titãs - Arte: Vanessa Bettencourt; Argumento: Flávio Gonçalves; Colaboração (legendagem?): Rui Ramos
3. O Estranho caso de Edgar Pickman - Arte: Diogo Carvalho; Argumento: Diogo Campos; Colorização: Rui Ramos
4. Êxodo de Yithia - Arte: Luís Belerique; Argumento: Luís Belerique e Ricardo Reis
5. Transpor o Abismo - Arte: Vanessa Bettencourt; Argumento: Diogo Campos e Rui Ramos
6. Rua dos Remorsos - Arte: Phermad; Argumento: Rui Ramos
Por sobre estas várias ficções perpassa o espírito de Lovecraft, enquanto que os estilos gráficos usados nos diferentes episódios se diferenciam, como é apanágio deste tipo de obras realizadas por AAVV...
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Murmúrios das Profundezas
Fanálbum
Formato: 17,8x24cm (entre o A4 e o A5, tipo comic book)
Capa e contracapa: cartolina plastificada, a cores
Miolo: 68 páginas impressas a cores em papel "couché"
Design e paginação: Drmakete
Tiragem: 200 exemplares
Data da edição: Junho 2008
Editor: R'hlyeb Dreams
Local da edição não indicada [Porto]

sábado, janeiro 02, 2010

[R}Eject zine - Nº 2 e meio - Dezembro 08

Capa da autoria de Rechena

Que bom aproveitamento fez Andreia Rechena deste excerto de "Goodbye Blue Sky", dos Pink Floyd

"Projecto de uma bd adiada". E o resto, Petra Marcos?

Um acidente nunca vem só, bd de João Joalheiro
(É mesmo isso, JJ: além das moscas, tens o azar de esta imagem não ampliar, não consigo perceber porquê...)

Rechena (ou [R]Echena?, já agora :-) é uma das raras editautoras no nicho fanzinístico, e o seu zine começa a ser conhecido no nosso escasso meio faneditorial (mais um neologismo meu: se há faneditores...).

O conceito é original: quem tem alguma bd rejeitada, terá sempre o apoio desta faneditora e da sua pequena publicação, o fanzine Reject (uma espécie de ecoponto para fanzines).
Aliás, a Rechena também inclui coisas suas rejected, como é óbvio, e como acontece nesta edição, que fica com o número a meio (mais uma originalidade, aquela componente em que os fanzines são férteis).

Na capa, está a informação sobre qual a principal finalidade de haver este semi-número. Ele é, afinal, "A continuação do Reject zine #2, nº dedicado aos acidentes".

E a fazer jus ao tema base do zine, há uma curta bd (apenas duas pranchas) da editautora - que neste caso assina Andreia Rechena - cujo título é, portuguesmente, "Acidente", muito embora as legendas estejam em inglês.

De uma outra autora, a (adiada) Petra Marcos, pode ver-se uma sequência, tipo mangá, sob o título "Prancha de uma bd adiada". Conheci a Petra há dois anos no Festival de Beja, mas, dela, é a primeira amostra de BD que vejo.

Quanto ao João Joalheiro, e à BD, o texto é quase idêntico. Dele, "Um acidente nunca vem só", é o primeiro trabalho sequencial que vejo, uma bd autoconclusiva de prancha única.
E, todavia, pela amostra, fico com apetite para mais. A pureza de traço - no registo de linha clara - faz-me lembrar o estilo dos desenhos que dois autores meus conhecidos, Jorge Colombo e Pedro Morais, faziam há uns anos nos seus "sketch books" (com os quais costumavam andar). Até a legendagem tem semelhanças, e tenho a certeza, tanto quanto conheço o JJ, ele nunca contactou com qualquer dos dois citados autores, nem nunca viu desenhos ou bedês deles. A vida do João tem a ver com joalharia, e só por contacto com a namorada Rechena é que se vai entusiasmando a fazer uns desenhos, e agora esta bd
Um conselho ao João: ao assinar uma bd, não faz sentido escrever: POR João Joalheiro, basta o nome.

[R]Eject
Nº 2 e meio
Data da edição não indicada [Dez. 08]
Formato A5 - miolo (16 páginas) a preto e branco
Tiragem não indicada
Editora não indicada (no nº anterior era a "Senhora Dona Zarzanga", aka Andreia Rechena)
Local da edição não indicada [Lisboa]