Gambuzine nº 1 [2ª série] - Novembro 08
"O Homem que passeava um papagaio atrelado a um rádio portátil", premissa absurda para um episódio de nível gráfico singular (em amostra parcial da bd aqui no blogue).
A autoria é de alguém que assina pela simples sigla JAS, mas que, pela breve apresentação biográfica escrita pela editora do fanzine se fica a saber chamar-se João Sequeira, natural de Portalegre, onde julgo que vive, pela visita que fiz - e aconselho vivamente - ao seu blogue http://jasaqui.blogspot.com/ , ele também fanzinista e faneditor do zine "Crime Exemplar" (estou a dizer isto e nunca vi o fanzine, mas acredito no que li no blogue).
Estou a lembrar-me de ter visto uma outra bd deste autor numa revista editada, parece-me, pela Ordem dos Arquitectos, cujo título é Alçapão, e que por ironia se autoclassifica de fanzine e se subtitula "O Fanzine da Arquitectura Dura".
Estou a lembrar-me de ter visto uma outra bd deste autor numa revista editada, parece-me, pela Ordem dos Arquitectos, cujo título é Alçapão, e que por ironia se autoclassifica de fanzine e se subtitula "O Fanzine da Arquitectura Dura".
"A Ferro e Fogo", consistente e objectiva bd em 5 pranchas (aqui mostrada parcialmente), de Raul Gardunha, que a dedica a Will Eisner.
Uma lúcida denúncia à conhecida praga dos fogos florestais, possíveis origens em interesses económicos, inteligentemente escalpelizados pelo autor enquanto argumentista, e desenhados em estilo rápido e eficiente pelo mesmo, na sua faceta de talentoso desenhador.
"Acredito em todos os milagres", uma bd em duas pranchas (reproduzo apenas uma, a inciial) de Teresa Câmara Pestana
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"1989 Hannover. O meu vizinho" - Título desta bd em 11 pranchas (aqui em reprodução parcial), criada em fins da década de 1980, que transforma em imagens uma vivência descrita pela editautora Teresa Câmara Pestana, no seu renascido Gambuzine, um fanzine já premiado (salvo erro, por duas vezes, no Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora).
Teresa viveu uns anos na Alemanha. Dessa estada em Hannover terá retirado experiências positivas, e outras nem tanto.
A história que ela narra em onze pranchas tem como personagens os seus vizinhos num prédio antigo, um dos quais tem um gato, cujos laços afectivos mútuos irão provocar um final com laivos dramáticos.
Trata-se de uma novela gráfica, narrada com fluência visual, num estilo a que a autora-artista está ligada umbilicalmente, entroncado na corrente underground, usado talentosamente.
Mais alguns comentários, consagrados em concreto à história do gato e seu dono, bem como as partes iniciais de outras bandas desenhadas , de autores portugueses, presentes neste fanzine estão em:
No Gambuzine (84 páginas) há também bandas desenhadas de vários autores estrangeiros, designadamente: Ulli Lust, Claire Lenkova, Axel Blotevogel, Johanna Lonka (págs. 37 a 41, não incluída no índice, decerto por lapso, aliás como as bedês da própria editora também lá não constam), Rafa, Matjaz Bertoncelli, Diana Waldeschreck, Beppi, Mary Knott (argumentista para Beppi), Lukas Weidinger, Rautie.
Dois destes autores-artistas vivem em Portugal: Axel Blotevogel e Diana Waldeschreck.
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Gambuzine #1 (2ª série)
[1 Novembro 2008]
[1 Novembro 2008]
Formato ligeiramente superior a A4
Capa em cartolina de cor cinzenta
84 páginas em papel branco de elevada gramagem
Editora: Teresa Câmara Pestana
1 Comentários:
geraldes lino tu não tens o direito de por o meu fanzine on-line...ando eu a esfolar-me para editar um fanzine em papel qiue ainda não está vendido e tu escarrapachas as histórias no teu blog? retira metade ou tudo
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